Toxocariose em bovinos leiteiros no estado de Rio Grande do Sul

Revista Agrária Acadêmica

Agrarian Academic Journal

Volume 4 – Número 1 – Jan/Fev (2021)

doi: 10.32406/v4n12021/112-118/agrariacad

 

Toxocariose em bovinos leiteiros no estado de Rio Grande do Sul. Toxocariosis in milk cattle in the state of Rio Grande do Sul.

 

Mary Jane Tweedie de Mattos1, Maikel Jones Pozza2, Fabiola Opitz2, Ana Paula Gobbi de Bitencourt2, Fabiane Guedes2, Ivandre Antonio Merlin Junior2, Karen Praetzel2
 
1- M. V. Dra. Docente Departamento de Patologia Clínica Veterinária. Faculdade de Veterinária. UFRGS. E-mail: mary.gomes@ufrgs.br
2-  Médico(a) Veterinário(a) autônomo(a). Porto Alegre, RS, Brasil.
 

Resumo

 

As doenças parasitárias em bovinos representam um problema sanitário mundial, com destaque para a toxocariose envolvida em mortalidade de animais nas primeiras semanas de vida. O objetivo deste relato é registrar a prevalência de ovos de Toxocara (Neoascaris) nas fezes de bovinos no RS. As amostras fecais foram processadas pelo método de Willis- Mollay. Na presente pesquisa observou-se que 41,36% (67/162) das amostras fecais de bovinos (162) apresentavam ovos de Toxocara (Neoascaris) vitulorum, sendo que  49,25% dos bezerros e 50.75% das vacas, estavam positivas. O alto grau de infecção demonstra que há um desconhecimento da parasitose por parte dos produtores, sendo necessário mais estudos em animais de produção.

Palavras-chave: Toxocara (Neoascaris) vitulorum. Bovinos. RS. Brasil. Coproparasitológico.

 

Abstract

 

Parasitic diseases in cattle represent a worldwide health problem, with emphasis on toxocariosis involved in animal mortality in the first weeks of life. The purpose of this report is to record the prevalence of Toxocara eggs (Neoascaris) in the feces of cattle in RS. Fecal samples were processed using the Willis-Mollay method. In the present study, it was observed that 41.36% (67/162) of fecal samples from cattle (162) had Toxocara (Neoascaris) vitulorum eggs, with 49.25% of calves and 50.75% of cows being positive. The high degree of infection demonstrates that there is a lack of knowledge of parasitosis on the part of producers, requiring further studies in livestock.

Keywords: Toxocara (Neoascaris) vitulorum. Cattle. RS. Brasil. Coproparasitological.

 

 

Introdução

 

O efetivo de bovinos no Brasil perfaz um total de 214 milhões de animais (ABIEC, 2019), sendo que 2,21 milhões de toneladas de carne bovina são exportadas (MAIA; MATTOS, 2020). Entre as doenças parasitárias, com destaque tanto em Bos taurus como Bubalus bubalis, a toxocariose cuja agente causador é o Toxocara (Neoascaris) vitulorum tem grande impacto econômico, devido aos óbitos em animais jovens. Este nematódeo é citado no Paquistão, Ceilão, Índia, Malásia, Egito, Filipinas, Tailândia e Brasil como o principal agente parasitário causador da mortalidade de bubalinos jovens (ROCHA et al., 2009). Em bovinos, a helmintose foi registrada na Itália, França, Grécia Bélgica, África, leste da Asia e América do Norte, conforme Dewair; Bessat (2020, p. 2).

No Brasil, pesquisas sobre a ocorrência de Toxocara (Neoascaris) vitulorum em Bubalus bubalis foram registradas nos estados de São Paulo (BUSSETTI et al., 1986; BARBOSA; CORREA, 1989; BARBOSA et al., 1992; SILVA et al., 2015); Belém do Pará (LAÚ; SINGH, 1985); Minas Gerais (BASTIANETO; LEITE, 2009); Pernambuco (NASCIMENTO; NASCIMENTO, 1993); Rondônia (BARBIERI et al., 2009; BARBIERI et al., 2010). Em Bos taurus, foi citado no Estado de São Paulo (ROCHA et al., 2009).

O Toxocara vitulorum (Goeze, 1782), sinonimizado por Travassos (1927) como Neoascaris vitulorum, é um ascarídeo pertencente à ordem Ascarida e família Ascarididae de ampla distribuição em áreas tropicais, conforme citado por Bastianetto; Leite (2009, p.6). Este nematódeo parasita o intestino delgado de bovinos, búfalos e bisons, mede 15 a 30 cm de comprimento, geralmente infecta os animais por via transplacentária e transcolostral, sendo mais raro ocorrer infecção através de alimentos e água segundo Akyol (1993);  Kassai (1999). Nos bezerros recém-nascidos a principal via de infeção é a pós-natal através do leite (transmissão galactogênica). A rota pré-natal (transplacentária) é considerada como a segunda fonte de infecção mais importante, particularmente quando larvas de T. vitulorum são detectados em grande número no fígado fetal e nos pulmões de búfalas prenhez (DEWAIR; BESSAT, 2020).

O hospedeiro se infecta ao ingerir o ovo com a larva  infectante. A larva é liberada no intestino delgado. Migram até o ceco, atravessam a parede intestinal, atingem o fígado e mudam para L3 após uma semana da infecção. Através da circulação sanguínea chegam ao coração e pulmões. Mudam para L4 e migram dos bronquíolos até a faringe. As larvas são eliminadas com a saliva ou deglutidas, atingindo o intestino delgado onde mudam para L5 jovem. Mudam para L5, iniciando a postura 30 a 40 dias da infecção (PPP). Ovos não embrionados são eliminados nas fezes. Os ovos sofrem um período de embriogênese de 1 a 2 semanas até atingir o estádio de ovo com larva infectante. Pico máximo da infecção: 30-50 dias. Período patente em animais jovens: 4 meses, em adultos a  eliminação é espontânea (FORTES, 2004, citado por  MATTOS, 2021, p. 44). Há infecção transmamária e pré-natal, sendo a infecção pré-natal é a mais comum, quando os bovinos eliminam ovos nas fezes em 16-23 dias. Em consequência há eliminação de ovos de Neoascaris vitulorum nas fezes que pode ser observada em animais com idade de 14 dias. Há um aumento da infecção até 30 dias e após essa idade o número diminui bruscamente até tornar-se nulo aos 120 dias de idade. A queda brusca está relacionada com desenvolvimento das funções do rumem dos hospedeiros e aumento gradativo da imunidade dos bezerros. Desenvolvimento das larvas no pré-parto e excreção no colostro. Larvas presentes em grandes quantidades no leite 2-5 dias pós-parto. As larvas crescem no fígado e pulmões de fêmeas prenhes durante 1-8 dias antes do parto e migram para a glândula mamária onde são excretados junto com o colostro e leite. Somente os ovos infectantes que são ingeridos por animais jovens completam o ciclo. Quando houver a ingestão dos ovos por animais com mais de 4-5 meses, as larvas migram para outros tecidos que não o fígado e pulmões (larvas hipobióticas). Podem sobreviver duas gestações. Uma fêmea adulta de T. vitulorum produz milhares de ovos diariamente. A produção de ovos varia de 8.000 a 100.000 ovos por grama (EPG) de fezes por dia. Esses ovos são eliminados nas fezes e sob condições favoráveis ​​de umidade adequada e temperatura quente tornam-se infectantes em 2 a 3 semanas. A casca fornece resistência contra condições ambientais adversas como fatores químicos e físicos, permitindo que os ovos permaneçam vivos por muitos anos, em pastagens e outros locais contaminados com fezes de bezerros, sendo a principal fonte de infecção para os outros animais. O desenvolvimento para L3, dentro do ovo, requer umidade e temperatura adequadas na faixa de 20-30 °C.

Normalmente, a infecção por T. vitulorum é subclínica, embora no caso de infecções pesadas com um grande número de helmintos resultem em enterite grave e diarréia, causando morbidade considerável e mortalidade, particularmente na faixa etária de bovinos e bezerros de 1–3 meses de idade conforme Roberts; Sivansthan (1990) e citado por Dewair; Bessat (2020, p. 2).

Os achados clínicos comuns observados em bezerros infectados incluem anorexia, dor abdominal, diarréia ou constipação, desidratação, perda ou ganho de peso insuficiente e odor de butírico no hálito, além de obstrução ou perfuração intestinal e intussuscepções (RAZA et al., 2013).

T. vitulorum afeta seriamente os bezerros com <3 meses de idade e esta infecção é geralmente reconhecido como um fator limitante importante na criação de bezerros. Se não for controlado no campo a prevalência pode ir até 100 por cento (ETSEHIWOT, 2004, citado por TAMIRE; BEDORE, 2019, p. 2) e a taxa de mortalidade pode ser tão alta quanto 80% (FIKRU; TESHALE; RETA, 2006, citado por TAMIRE; BEDORE, 2019 p. 2).

A taxa de prevalência de este parasito depende das espécies de família Bovidae (Bos taurus; Bubalus), sexo, idade e variação sazonal. A prevalência é maior em búfalos jovens em comparação com bovinos jovens; em animais fêmeas em comparação com animais machos (TAMIRE; BEDORE, 2019).

A patogênese da infecção pode ser mais séria e as mortes podem frequentemente ser observadas quando associadas ao mau estado nutricional (TAMIRE; BEDORE, 2019).

A toxocariose pode ser diagnosticada através dos sinais clínicos, achados de necropsia, exame fecal para identificação de ovos e testes sorológicos (AHMED et al., 2016). Sem um diagnóstico adequado (geralmente diagnosticado incorretamente com vírus causador de diarreia, bactérias, e patógenos protozoários) e tratamento adequado, altas taxas de letalidade em bovinos causam graves perdas econômicas citado por Dewair; Bessat (2020, p. 2).

Ao analisar os registros, verifica-se que poucas informações estão disponíveis sobre a prevalência e diagnóstico de toxocariose em bovinos (Bos taurus) no Estado do Rio Grande do Sul e outros estados do Brasil, assim há necessidade de pesquisar sobre o parasito. O objetivo desta pesquisa foi determinar a prevalência de ovos de Neoascaris (Toxocara) em bovinos leiteiros expostos na feira agropecuária do Estado do Rio Grande do Sul (Fenasul – RS).

 

Material e métodos 

 

Anualmente (maio) é realizada a feira agropecuária do Estado do Rio Grande do Sul (FENASUL), no Parque de Exposições Assis Brasil, no município de Esteio – RS, na região metropolitana de Porto Alegre – RS. Neste evento, animais representantes das principais cadeias produtivas leiteiras do Estado do Rio Grande do Sul, com melhor genética e produtividade, são expostos em pavilhões organizados de acordo com as normas de bem-estar. Isto permite que além da exposição, ocorra comercialização de matrizes e bezerros, geralmente da raça Holandesa.

 

Seleção dos Animais

 

As amostras fecais de bovinos leiteiros (jovens e vacas) foram coletadas durante a Fenasul (exposição agropecuária de bovinos leiteiros, 2018). Os animais eram provenientes de vários municípios do RS, principalmente Anta Gorda; Arroio do Meio, Arvorezinha, Bom Retiro do Sul, Coqueiro Baixo, Carlos Barbosa, Dois Lajeados, Farroupilha, Estrela, Salvador do Sul, Teutonia. A idade das vacas variava entre 3 e 4 anos de idade  e os bezerros com 1 ano de idade.

 

Coleta e processamento das amostras fecais

 

As amostras fecais de bovinos foram coletadas diretamente da ampola retal, com luvas de palpação, acondicionadas em bolsa térmica e encaminhadas ao Laboratório de Helmintologia da Faculdade de Veterinária, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAVET/UFRGS). Para o diagnóstico foi realizado o método Willis-Mollay, 1921, citado por Mattos; Hoffmann (2011, p. 29). O protocolo experimental foi aprovado pela Comissão de Ética do Uso de Animais (CEUA), pelo processo de nº 34824 da CEUA/UFRGS.

 

Resultados e discussão

 

Na presente pesquisa observou-se que 41,36% (67/162) de todas as amostras fecais de bovinos apresentavam ovos de Toxocara (Neoascaris) vitulorum, conforme pode ser observado na Tabela 1.

 

Tabela 1 – Número e percentual de amostras fecais de bovinos, com ovos de Neoascaris (Toxocara) de acordo com a faixa etária, segundo o Método de Willis Mollay.

Faixa etária Nº  de animais positivos Neoascaris ( %)
Jovens (menor de 1 ano de idade) 49,25 (33/67)
Vacas (maior de 5 anos) 50,75 (34/67)
TOTAL Positivos 41,36 (67/162)

 

Os fatores de risco para o desenvolvimento da toxocariose tanto em Bos taurus quanto em Bubalus bubalis, tem sido enumerados como: idade dos animais; sexo e estado gestacional (RAZA  et al., 2013). Segundo os autores, em estudo realizado no Paquistão, foi observado que em Bubalus bubalis a ocorrência de ovos de Toxocara (Neoascaris) vitulorum foi de 63.83% e em Bos taurus foi de 37.50%. A prevalência em búfalos Bubalus bubalis é maior do que em Bos taurus, conforme citado por Tamire; Bedore (2019), tendo em vista que o  hábito de ficarem agrupados facilita a contaminação tanto do ambiente quanto do animal.

No Estado de São Paulo, em fazenda da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça – SP (FAMED), Rocha et al. (2009), ao fazerem  um estudo comparando a infecção por Toxocara (Neoascaris) vitulorum em Bos taurus e Bubalus bubalis concluíram que os bezerros Jersey apresentaram alta resistência ao parasitismo por T. vitulorum, não permitindo a dispersão de ovos no meio ambiente. Já os bezerros búfalos mostraram uma melhor relação hospedeiro-parasito eliminando grande quantidade de ovos no meio ambiente garantindo a perpetuação da espécie.

Pesquisas realizadas no Paquistão, mostraram que animais jovens, tanto Bubalus bubalis ou Bos taurus com menos de 1 ano são os mais afetados, com prevalência de 70.09%  e em relação aos adultos verificaram uma maior prevalência nas fêmeas quando comparadas aos machos (RAZA et al., 2013).

Em São Paulo (Brasil), os autores Barbosa et al. (1992), observaram ovos de Toxocara vitulorum em 58.33% das fezes de búfalos de uma semana de idade e 100% em animais de 4 semanas de idade. Em relação aos adultos (vacas) observaram ovos de Toxocara (Neoascaris) vitulorum em 45,83%. Embora no presente estudo, a presença de ovos de Toxocara vitulorum tenha sido avaliada em Bos taurus, os dados se aproximam do relatado por esses autores.

No Egito, Abdel-Rahman; El-Ashmawy (2013) verificaram a presença de ovos de Neoascaris em 25 bezerros de 1-3 meses (73.5%) e em 30 bezerros de 6-8 meses (3.3%). Estes dados são divergentes do presente estudo, em que 49,25% dos animais jovens apresentavam ovos de Neoascaris. Isto pode ser justificado pelo manejo, por ser em outra área geográfica e menor resistência ou menor exposição a outros agentes tanto vírus, bactérias, helmintos. No mesmo estudo, os autores não observaram ovos de Neoascaris em animais adultos, diferentemente o que foi observado no presente relato.

Na Etiópia, os autores Tamire; Bedore (2019), ao analisarem as fezes de bovinos, observaram que 56.6% dos bovinos com menos de 1 ano e 62% das vacas apresentaram ovos de Toxocara (Neoascaris) vitulorum. No presente estudo, como pode ser observado na Tabela 1,  49,25% dos bezerros e 50.75% das vacas, apresentavam ovos de Toxocara (Neoascaris) vitulorum nas fezes. A diferença entre a faixa etária dos animais, no presente relato, não representou um fator de risco para a toxocariose, provavelmente porque estes animais eram provenientes de propriedades com alto grau de infecção e só conseguiram sobreviver devido às condições nutricionais excelentes.

 

Conclusão

 

A ocorrência de Neoascaris em bovinos (49,25% dos bezerros e 50,75% das vacas), no Estado do Rio Grande do Sul, indica que há um desconhecimento da helmintose por parte dos produtores de bovinos leiteiros. O impacto da parasitose pode se refletir na baixa produção de leite e desempenho dos animais jovens.

 

Referências bibliográficas

 

ABDEL-RAHMAN, M. A. M.; EL-ASHMAWY, W. R. Toxocara vitulorum in faeces, serum and milk of buffaloes in Giza Governorate. International Journal of Livestock Research, v. 3, n. 2, p. 89-99, 2013.

ABIEC. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE CARNE (on line). Beef Report – perfil da pecuária no Brasil. São Paulo: ABIEC, 2019. Disponível em <http://abiec.com.br/publicacoes/beef-report-2019/>. Acesso em 30 abr. 2020.

AHMED, R.; WANI, Z. A.; ALLAIE, I. M.; BUSHRA, M. S.; HUSSAIN, H. A. Toxocara vitulorum in a suckling calf: a case study. Journal of Parasitic Diseases, v. 40, n. 4, p.1330-1331, 2016.

AKYOL, C. V. Epidemiology of Toxocara vitulorum in cattle around Bursa, Turkey. Journal of  Helminthology, v. 67, p.73-77, 1993.

BARBIERI, F. da S.; SILVA NETO, F. G. da; BRITO, L. G.; FIGUEIRÓ, M. R.; BANDEIRA, P. F.  Observações preliminares sobre o parasitismo natural por Toxocara vitulorum em búfalos jovens em Rondônia, Brasil. Revista Patologia Tropical, v. 38, supl. 2, p. 254-255, 2009.

BARBOSA, M. A.; CORRÊA, F. M. A. Parasitismo natural de bufalinos em Botucatu, SP, Brasil. I. Observações sobre Toxocara vitulorum (Goeze, 1782). Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 41, p. 511-525, 1989.

BARBOSA, M. A.;  BLASI, A. C.;  DE OLIVEIRA, M. R.; CORRÊA, F. M. Natural parasitism of buffaloes in Botucatu, SP, Brazil. III. Dynamics of gastrointestinal parasitism in cows and their calves. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 87,  supl. 1, p. 37-41, 1992.

BARBIERI, F. D. S.; BRITO, L. G.; FIGUEIRÓ, M. R.; BANDEIRA, P. D. F.; LANZONI, M. M.; NASCIMENTO, A. X. D. Controle de Toxocara vitulorum em búfalos jovens em Presidente Médici, Rondônia, Brasil. Embrapa, Porto Velho, RO, Comunicado Técnico, n. 357, p. 1-4, 2010.

BASTIANETTO, E. B.; LEITE, R. C. Aspectos epidemiológicos e controle das doenças parasitárias em bubalinos. Ciência Animal Brasileira, v. 1, p. 1-17, 2009.

BUSSETTI, E. T.; PASKE, A.; SOCCOL, V. T.; RUIS, M. C. E. Neoascaris vitulorum em Bubalus bubalis no litoral Paranaense, Brasil. A Hora Veterinária, v. 6, n. 34, p. 9-11, 1986.

DEWAIR, A.; BESSAT, M. Molecular and microscopic detection of natural and experimental infections of Toxocara vitulorum in bovine Milk. PLoS ONE, v. 15, n. 5, p. 1-12, 2020.

KASSAI, T. Veterinary Helminthology. Butterworth-Heinemann, Boston, MS, p. 102-103, 1999.

LÁU, H. D.; SINGH, N. P. Perfil hemático de bezerros búfalos lactentes naturalmente parasitados pelo Neoascaris vitulorum. Embrapa – CPATU, Boletim de Pesquisa, n. 69, p. 1-10, 1985.

MAIA, D.; MATTOS, M. J. T. D. Nematodeoses gastrintestinais em bovinos no Brasil: revisão de artigos publicados no período de 2012 a 2020. Revista Agrária Acadêmica, v. 3, n.3, p. 296-307, 2020.

MATTOS, M. J. T. D. Helmintoses de Bovinos. UFRGS. ISBN 978-65-86232-97-4, 2021, 133p.

MATTOS, M. J. T. D.; HOFFMANN, R. P. Diagnóstico Laboratorial em Helmintoses. 4ª ed. UFRGS, 2011, 64p.

NASCIMENTO, A. M.; NASCIMENTO, S. J. D. Endoparasitos em búfalos (bubalus bubalis, lin. 1758) naturalmente adquiridos, no estado de Pernambuco. Caderno Ômega da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Série Biológica. Recife, n. 3, p. 27-33, 1993.

RAZA, M. A.; MURTAZA, S.; AYAZ, M. M.; AKHTAR, S.; ARSHAD, H. M.; BASIT, A.; BACHAYA, H. A.; ALI, M.; KHAN, M. I. Toxocara vitulorum. infestation and associated risk factors in cattle and buffalo at Multan district, Pakistan, Science International (Lahore), v. 25, n. 2, p. 91-294, 2013.

ROCHA, J. R.; SANTOS, W. R. M. D.; NEVES, M. F.; SACCO, S. R. Estudo comparativo da infecção de bezerros jersey e búfalos por Toxocara vitulorum. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária,  v.7, n. 13, p. 1-7, 2009.

SILVA, D. D. D.; SANTANA, A. M.; PIZAURO, L. J. L.; BERNARDES, P. A.; CLEMENTE, V.;  SILVEIRA, C. R. A; CHRISTOFORO, M. T.; FAGLIARI, J. J. Toxocara vitulorum em bezerros bubalinos neonatos – relato de caso. Revista de Investigação em Medicina Veterinária, v. 14, n. 6, p. 102-104, 2015.

TAMIRE, M.; BEDORE, B. Study on prevalence of Toxocara vitulorum in bovine of Senkale Faris Peasant Association of Ambo Districts, West Shewa Zone, Ethiopia. American Journal of  Epidemiology & Public Health, v. 3, n. 1, p. 1-6, 2019.

 

 

Recebido em 22 de janeiro de 2021

Retornado para ajustes em 6 de fevereiro de 2021

Recebido com ajustes em 7 de fevereiro de 2021

Aceito em 14 de março de 2021