Revista Agrária Acadêmica
Volume 4 – Número 3 – Mai/Jun (2021)
doi: 10.32406/v4n3/2021/17-24/agrariacad
Impactos da interação entre seres humanos e animais de estimação com avanço do covid-19. Impacts of the interaction between human beings and pets with advancement of covid-19.
Nilza Dutra Alves¹, Mara Betânia Jales dos Santos
¹, Amanda Beatriz Braz da Silva
¹, Gabriel Nobre Dias
¹, Enilson Cláudio da Silva Junior
¹, Maria Aparecida Dantas Fernandes
¹, Paula Vivian Feitosa dos Santos
¹, Jonas dos Santos Silva
¹, Mariana Aquino de Carvalho
¹, Francisco Marlon Carneiro Feijó
¹, Gardênia Silvana de Oliveira Rodrigues
¹*
1- Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais. BR 110 – Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva, CEP 59625-900, Mossoró – RN.
* Autor correspondente. E-mail: gardeniavg@yahoo.com.br
Resumo
A informação é ferramenta necessária para a conscientização de uma população, dessa maneira, com o intuito de assegurar uma contribuição científica, o presente trabalho teve como objetivo investigar a interação entre seres humanos e animais de estimação com avanço do COVID-19 no município de Mossoró – RN. Para isso foi aplicado um questionário através de visitas as residências nas regiões da cidade de Mossoró – RN de acordo com o método de amostragem probabilística aleatória simples. Participaram do estudo 496 pessoas. O questionário continha questões relativas à posse de animais de estimação, incluindo se cães e gatos poderiam transmitir a Covid-19 aos humanos, se houve maior interação com os pets durante a pandemia, se houve necessidade de abandono de cães e gatos durante a quarentena, se o tutor se sentiu reconfortado pela presença do animal, dentre outros dados relacionados a interação homem-animal durante o isolamento social. Observou-se que mais da metade da população tem posse de animais de companhia, e que estes serviram de conforto emocional para seus tutores durante todo o período de isolamento. Verificou-se que houve maior interação com os animais, e que a taxa de abandono durante o período de isolamento não foi crescente. Dessa forma, pode-se concluir que a pandemia da Covid-19 influenciou na interação entre seres humanos e animais de estimação, de modo que tutores e seus animais estreitaram os laços familiares.
Palavras-chave: Coronavírus. Pandemia. Saúde única. Comportamento.
Abstract
The information is the necessary tool for the conscientization of a population, thus, in order to ensure a scientific contribution, this project aimed to investigate the interaction between humans and pets with the advancement of COVID-19 in the municipality of Mossoró – RN. For this, questionnaire was applied through visits at residences in the regions of the city of Mossoró – RN according to the simple random probability sampling method. 496 people participated in the study. The questionnaire contained questions related to the ownership of pets, including whether dogs and cats may transmit Covid-19 to humans, whether there was greater interaction with their pets during the Covid-19 pandemic, whether there was a need for abandonment of dogs and cats during quarantine, if the guardian felt comforted by the presence of the animal, among other data related to human-animal interaction during social isolation. It was observed that more than half of the population has pets, and that these animals served as emotional comfort for their guardians throughout the period of isolation. It was found that there was greater interaction with the animals, and that the abandonment rate during the isolation period was not growing. Thus, it may be concluded that the human-animal interaction was influenced by the Covid-19 pandemic, so that guardians and their animals have strengthened family ties.
Keywords: Coronavirus. Pandemic. Unique health. Behavior.
Introdução
O conceito de Saúde Única enfatiza que a saúde das pessoas está intimamente ligada à saúde dos animais e ao ambiente compartilhado. Essa forma de abordagem tornou-se mais importante nos últimos anos devido a diversos fatores que desencadearam mudanças nas interações entre pessoas, animais e o ambiente, entre eles, o crescimento e a expansão das populações humanas para novas áreas geográficas, alterações no clima e no manejo da terra, como desmatamento e práticas agrícolas intensivas (CDC, 2020).
Diante disso, os problemas de saúde não podem ser tratados de forma isolada, deve-se agregar as saúdes ambiental, animal e humana, em que determinadas situações de desequilíbrio, podem interferir no surgimento de doenças. Entende-se que o estado sanitário dos seres humanos está relacionado com a saúde dos animais e que ambas as populações afetam o ambiente que coexistem e são igualmente afetados por esse ambiente (LIMONGI; OLIVEIRA, 2020).
Nesse sentido, as zoonoses merecem destaque, e o animal pode ser definido como o fator de risco biológico, que constitui elo importante na cadeia de transmissão ao ser humano e a outras espécies. No contexto atual, com o avanço rápido da pandemia COVID-19 pelo mundo, tornou-se necessário, adotar diversas medidas de prevenção da disseminação do vírus Sars-Cov-2, o que provocou mudanças de hábitos e as consequências atingiram não só a população, como também os animais domésticos. No entanto, ainda há muitas lacunas no conhecimento sobre a transmissão da COVID-19 de animais para humanos, bem como o papel destes animais para a dinâmica da epidemia, segundo Bonilla-Aldana et al. (2020), dado o grande número de casos e óbitos em seres humanos, a investigação da doença em animais fica em segundo plano pela comunidade científica. Contudo esta é uma linha de investigação muito importante para entender a epidemiologia e o avanço futuro da doença, visto que, caso os animais possam ser reservatórios ou veículos da doença, essa pode se tornar endêmica. Os pesquisadores sugerem, também, investigações iniciais nas espécies em contato próximos com humanos positivos para SARS-CoV-2, como animais de zoológico (McALOOSE et al., 2020) e aqueles tidos como pets. Apesar da participação de animais domésticos ainda não esteja totalmente elucidada, foram relatados alguns contaminados com o SARS-CoV-2 (CHINI, 2020; WCS NEWSROOM, 2020). Possivelmente esses animais tenham sido infectados por humanos devido à alta carga viral e o contato excessivo o qual resultou em um efeito de “zoonose reversa” (GOLLAKNER; CAPUA, 2020).
Assim, é importante discutir o impacto desse vírus sobre os animais, bem como investigar se o avanço do novo coronavírus tem afetado no aumento no número de abandonos de animais. Desse modo, o objetivo com este trabalho foi investigar a interação entre seres humanos e animais de estimação com avanço do COVID-19 no município de Mossoró – RN.
Material e métodos
O trabalho foi realizado na cidade de Mossoró – Rio Grande do Norte, no período de agosto a dezembro de 2020. Inicialmente, foi elaborado um questionário, com perguntas relativas como número de animais que possuíam, se acreditavam que o vírus responsável pela COVID-19 podia ser transmitido para cães e gatos, se acreditavam que esses animais podiam transmitir a doença para os humanos, se ouve necessidade de abandono de cães e gatos durante a quarentena e se houve aumento da interação dos tutores com seus animais.
Durante a coleta de dados foram tomadas todas as medidas de segurança preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (2020) para evitar contágio com COVID-19, como evitar aglomerações, respeitar o distanciamento com o entrevistado, utilizar máscaras, gorros, capotes, luvas e desinfetantes como álcool 70º INPM nos equipamentos utilizados, entre outros (GARCIA, 2020).
Os questionários foram aplicados à população em geral, independente se era tutor ou não de animais de estimação. O método de amostragem utilizado será de forma probabilística aleatória simples. A coleta de dados foi realizada semanalmente, em diferentes bairros de Mossoró, através de visitas as residências, no qual foram entrevistadas 496 pessoas maiores de 18 anos e que concordaram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), no qual continham de forma clara e objetiva todas as informações acerca do projeto, como objetivos e finalidades. Após finalizada a aplicação dos questionários, foi realizada a análise estatística dos dados, e determinadas as frequências absolutas e relativas (%), em seguida foram incluídos em planilha no Excel para análise, interpretação e elaboração dos gráficos.
Na ocasião foram distribuídas cartilhas educativas e realizadas conversas interativas com todas as pessoas entrevistadas e suas famílias com a finalidade de informar a população sobre os cuidados com COVID-19, sobre as formas de evitar o contágio e a sensibilização de tutores de forma a evitar o abandono de animais de estimação durante a pandemia.
Resultados e Discussões
Dos 496 questionários respondidos, 51,5% dos entrevistados possuíam animais em casa, corroborando aos dados do IBGE (2015) que afirma que 62% das residências brasileiras possuem pelo menos um cão ou gato. Dados também apresentados nessa pesquisa: há mais animais de estimação nas casas dos brasileiros do que crianças. Das pessoas que possuem animal em casa, 94% afirmaram considerar o animal de estimação como membro da família Meirelles e Fischer (2017), constatou que 87% consideraram o animal como membro da família, evidenciando que cada vez mais os pets estão recebendo atenção similar aos membros da casa. Como os animais são considerados como membros da família, indagou-se sobre o cuidado durante a pandemia, visto o cenário atual, foi observado que 61,8% passaram a ter mais cuidado com seu pet durante o isolamento social, enquanto 38,2% citaram não ter alterado o padrão de comportamento em relação ao animal (Figura 1).
A Associação Veterinária Australiana (AVA), orienta que os tutores de pets tomem medidas de higiene adequadas antes e após manipularem seu animal de estimação ou sua comida. Albuquerque (2020) informou que por mais que não haja comprovação de que os animais não possam ser infectados, estes podem carrear o vírus no pelo, na coleira, focinho e boca, se entrarem em contato com alguma superfície contamina, assim como podemos carrear o vírus nas roupas, sapatos e acessórios, boca e nariz. Portanto se recomenda lavar as patas e coleiras após passeios, evitar o contato com outras pessoas ou objetos que possam estar contaminados.
Quando questionados sobre o isolamento social durante a pandemia da Covid-19 e se estes se sentiram reconfortados pela presença do animal em casa, 82% responderam que sim. Esses dados nos mostram que os pets proporcionam uma melhoria na qualidade de vida das pessoas. Heiden (2009) relata que os animais de companhia podem além da companhia, proporcionar mudanças de comportamento e auxiliar no desenvolvimento de várias habilidades, também estimulando o exercício de responsabilidade. Giumelli e Santos (2016) afirmaram que os animais de estimação trazem estados de felicidade, diminuem os sentimentos de solidão e auxiliam na melhora das condições física e psíquica das pessoas, isso explica o conforto sentido pelos proprietários.
Figura 1 – Percentual dos entrevistados no período de agosto a dezembro de 2020 em Mossoró – RN.
Dos entrevistados que possuíam animais, 73,1% asseguraram que seu pet lhe acompanhou durante as tarefas de casa ficando ao lado ou nas proximidades; 75% das pessoas informaram que interagiram com mais frequência com seu pet e 64,8% que os demais familiares também interagiram mais com os pets durante a pandemia (Figura 2). Segundo Martins et al. (2013) os efeitos positivos do convívio com cães e gatos e os seres humanos está diretamente ligado ao apego do proprietário com o animal. Ou seja, a simples posse do animal não reduz o risco de as pessoas desenvolverem depressão ou isolamento, mas a posse associada ao apego está inversamente correlacionada a enfermidade.
Figura 2 – Percentual dos entrevistados no período de agosto a dezembro de 2020 em Mossoró – RN.
Em relação a Covid-19, foram realizados questionamentos acerca da possibilidade de transmissão por animais, 94,4% dos entrevistados responderam que sim, acredita-se que houve um erro de interpretação da pergunta, visto que quando questionados sobre o conhecimento de alguma notícia sobre a transmissão da coronavírus por animais, 68,3% responderam que não (Figura 3). Isso pode ser explicado pela divulgação de alguns casos raros de animais não humanos que apresentaram “infecção” pelo vírus e ficaram muito populares na mídia. Até o momento apenas quatro casos foram relatados em que animais de estimação apresentaram resultados positivos para o SARS-CoV-2, sendo dois cães e dois gatos, em que todos os casos os proprietários apresentavam Covid-19 confirmado. Segundo Parry (2020) o contato dos tutores doentes seja a fonte mais provável de transmissão do vírus para os animais de estimação.
Figura 3 – Percentual dos entrevistados no período de agosto a dezembro de 2020 em Mossoró – RN.
A partir da indagação sobre a transmissão da coronavírus por animais, perguntou-se a respeito da ausência, retirada e abandono de animais como uma medida de segurança contra a Covid-19, em que 98,4%, 99,3% e 99,6% responderam que não, respectivamente. Esses resultados mostram que a população acredita que o vírus possa ser espécie específico, dessa forma, não sendo considerada uma zoonose. Além disso, é notório que o apego sentimental ao animal, já que grande parte dos entrevistados tem seu pet como membro da família, reduz a possibilidade de abandono ou retirada do animal do convívio familiar.
Outra questão levantada foi a quantidade de animais soltos e o aumento destes nas ruas durante a pandemia, 69% dos entrevistados responderam que em sua rua possui animais soltos, já 83,2% responderam que não notou o aumento de animais soltos na rua. Esses dados corroboram com os valores encontrados sobre o questionamento de abandono ou retirada dos animais sob medida de segurança do Covid-19, confirmando que o número de animais abandonados durante o período foi reduzido. Outro dado importante é que 92,2% dos entrevistados responderam que não conhecia alguém que havia abandonado seu animal após o início da pandemia, contra 7,8% que respondeu sim. Os dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária observados, apresentam-se em desacordo como resultados obtidos por esse trabalho, pois relatou-se o aumento de 20 a 30% dos casos de abandono durante esse período.
Figura 4 – Percentual dos entrevistados no período de agosto a dezembro de 2020 em Mossoró – RN.
Figura 5 – Percentual dos entrevistados no período de agosto a dezembro de 2020 em Mossoró – RN.
Conclusões
Dessa forma, pode-se concluir que a pandemia da Covid-19 influenciou na interação entre seres humanos e animais de estimação, de modo que tutores e seus animais estreitaram os laços familiares. Além disso, é possível concluir também que sob a perspectiva da população os animais não se caracterizam como um risco para transmissão do Covid-19 e que não houve aumento significativo do abandono de animais durante a pandemia. Sendo assim, as ações educativas podem ser ferramentas importantes na divulgação de informações corretas acerca das formas de prevenção dessa nova doença e sobre os inúmeros benefícios de uma interação harmoniosa com os animais. Além disso, é importante sensibilizar a população sobre guarda responsável e que o abandono de animais é crime.
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Recebido em 17 de março de 2021
Retornado para ajustes em 23 de abril de 2021
Recebido com ajustes em 26 de abril de 2021
Aceito em 6 de maio de 2021