Auto-hemoterapia e Terapia Neural em canino com papilomatose oral – relato de caso

Revista Agrária Acadêmica

Agrarian Academic Journal

doi: 10.32406/v5n2/2022/26-34/agrariacad

 

Auto-hemoterapia e Terapia Neural em canino com papilomatose oral – relato de caso. Autohemotherapy and Neural Therapy in canine with oral papillomatosis – case report.

 

Bruna Aparecida Lima Gonçalves1, Leonardo Rocha Vianna2, Camila de Castro Andrade3

 

1- Graduação PUC Minas Betim, Mestrado em Ciência Animal UFMG. bruna_alg@yahoo.com.br
2- Graduação e Mestrado UFMG. vetleo22@gmail.com
3- Graduação e Especialização PUC Minas Betim, Médica Veterinária Autônoma. camiladecastro18@yahoo.com.br

 

Resumo

 

A Terapia Neural é uma especialidade de tratamento, que tem seus princípios na aplicação de anestésicos locais em pequenas concentrações em locais estratégicos, definidos de acordo com o histórico de vida do paciente, desencadeando um processo de autocura do corpo. A papilomatose é uma enfermidade viral, relacionada a imunossupressão do hospedeiro, sendo que a principal manifestação clínica em cães é a forma oral. A auto-hemoterapia surge como uma opção de tratamento, podendo o sangue também ser injetado em pontos de Acupuntura, técnica denominada hemopuntura, buscando um efeito orgânico imunoestimulante. Este trabalho tem o objetivo de relatar um caso de papilomatose oral canina tratada com sucesso através da combinação da Terapia Neural associada com auto-hemoterapia e hemopuntura.  

Palavras-chave: Anestésicos locais. Autocura. Enfermidade viral. Hemopuntura. Imunoestimulante.

 

 

Abstract

 

Neural Therapy is a treatment specialty, which has its principles in the application of local anesthetics in small concentrations in strategic locations, defined according to the patient’s life history, triggering a process of self-healing of the body. Papillomatosis is an viral disease, related to host immunosuppression, and the main clinical manifestation in dogs is the oral form. Auto-hemotherapy appears as a treatment option, and blood may also be injected into acupuncture points, a technique called hemopuncture, seeking an immunostimulating organic effect. This work aims to report a case of canine oral papillomatosis successfully treated through the combination of Neural Therapy associated with auto-hemotherapy and hemopuncture.

Keywords: Local anesthetics. Self-healing. Viral illness. Hemopuncture. Immunostimulant.

 

 

Introdução

 

As bases teóricas da Terapia Neural (TN) são provenientes da fisiologia russa de meados do século XIX. Posteriormente, na primeira metade do século XX após o desenvolvimento da terapia dos anestésicos injetáveis, os irmãos alemães Huneke aprofundaram na pesquisa e na prática, e batizaram esta técnica de Terapia Neural. Na prática teve início com a descoberta do primeiro anestésico sintético, a procaína em 1905 (CASTRO, 2011; VIANNA; GONÇALVES, 2017).

A Terapia Neural (ou Medicina Neural Terapêutica segundo a Escola Colombiana) baseia-se no princípio do nervismo onde o sistema nervoso age como um eixo gerador e controlador de todos os fenômenos biológicos corporais e baseia-se no sistema básico de Pischinger, no qual o espaço extracelular funciona como uma rede responsável por processos orgânicos reguladores através de interconexões que permitem o fluxo de informações ao longo do corpo. Processos patológicos ou irritações são chamados campos de interferência ou neurodistrofias, que podem causar bloqueios no sistema básico ou “curtos-circuitos” no sistema nervoso, levando ao desequilíbrio. Campos de interferência podem ser cicatrizes, dentes, órgãos. O tratamento é feito pela aplicação de procaína, um anestésico local com propriedades químicas e elétricas únicas, que produz respostas locais e segmentais no corpo (NAVARRO; PINILLA, 2013; MOLANO et al., 2014).

A Terapia Neural consiste na utilização de anestésicos locais como lidocaína e procaína em baixas concentrações (0,1 a 1%) em partes do corpo escolhidas através da anamnese e história de vida do paciente (CRUZ; FAYAD, 2011). A administração de anestésicos locais sobre as células do local afetado restabelece o potencial elétrico. Um anestésico local diluído tem alto poder repolarizante que estabiliza o potencial de membrana celular (GONÇALVES et al., 2019). As áreas de aplicação podem ser pontos de acupuntura, cicatrizes, vasos, intra-abdominal, peri glandular, pontos gatilhos, gânglios, zonas head entre outras (VIANNA; GONÇALVES, 2016).

É uma terapia integral e tem indicação em várias enfermidades: reumáticas, inflamatórias, infecciosas, neurológicas, ginecológicas, afecções dermatológicas. Pode ser usada em diversas espécies de animais e pode ser associada com qualquer outra forma de tratamento (DE LA TORRES ROSES; MENDOZA, 2008; GONÇALVES et al., 2020).

Não se espera a ação anestésica, mas sim as propriedades elétricas do anestésico local na ação no sistema nervoso e no restabelecimento do potencial fisiológico de membrana (KLINGHARDT, 2002). A procaína 0,7% apresenta até 207 mV tendo a capacidade de repolarizar e estabilizar o potencial de membranas das células afetadas, permitindo assim recuperar-se e estabilizar o sistema neurovegetativo (VIANNA; GONÇALVES, 2020).

Papilomatose é a moléstia causada por vírus do gênero Papillomavirus, caracterizados por serem pequenos, constituídos de DNA, não envelopados e espécie-específicos (FAVROT, 2018), os quais infectam células do epitélio estratificado escamoso de mamíferos, aves e répteis (MUNDAY et al., 2017). Os papilomas são tumores benignos resultantes desta infecção, sendo as mutações celulares induzidas pela ativação de oncogenes virais (HNILICA; PATTERSON, 2017).

Em caninos são reconhecidas seis síndromes, diferenciadas pela distribuição anatômica e características histológicas, associadas à infecção por papilomavírus: papilomatose oral, papilomatose venérea, papilomas cutâneos exofíticos, papilomas múltiplos de coxins, papilomas cutâneos invertidos e placas virais pigmentadas (MILLER et al., 2013). Destas, a papilomatose oral é a principal síndrome em cães. As lesões características geralmente se localizam nos lábios, faringe, palato, língua e esôfago, e constituem-se de nódulos ou massas ásperas e friáveis irregulares, com aspecto de verrugas ou couve-flor (FERNANDES et al., 2009). A prevalência é maior em animais jovens e em condições de imussupressão (DIAS et al., 2013). O diagnóstico é majoritariamente clínico, baseado na história e aparência macroscópica dos papilomas. Adicionalmente, podem ser realizadas biópsias e histopatologia (MUNDAY et al., 2017; FAVROT, 2018).

A papilomatose oral canina pode ser autolimitante e as lesões apresentarem regressão espontânea, fato que está relacionado à aquisição de uma resposta imune celular pelo hospedeiro, o que ocorre em até 12 meses (SHARUN et al., 2020).  Entretanto, há uma variada gama de terapias descritas, tais como ressecção cirúrgica, criocirurgia, quimioterapia, homeopatia, vacinação autógena, auto-hemoterapia, imunomoduladores e antivirais (DIAS et al., 2013).

No âmbito das terapias integrativas na Medicina Veterinária, a auto-hemoterapia surge como uma opção tecnicamente fácil, de baixo custo e praticamente desprovida de efeitos colaterais no tratamento da papilomatose oral canina, porém ainda com poucos estudos disponíveis (BAMBO et al., 2012). Mais abrangente, a auto-hemoterapia pode ser associada à Terapia Neural, e o sangue coletado do paciente misturado à solução de cloridrato de procaína pode ser injetado em pontos de acupuntura (hemopuntura) e no local da lesão, obtendo-se melhora da circulação, ativação celular e melhora do desempenho imunológico (FONTAINES; PÉREZ, 2020; VIANNA; GONÇALVES, 2021).

O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de papilomatose oral canina atendido no Centro de Estudos em Clínica e Cirurgia de Animais PUC Minas em Betim, tratado com sucesso através da hemopuntura neural, que consiste na associação de auto-hemoterapia, hemopuntura e Terapia Neural.

 

Relato de caso

 

Uma cadela sem raça definida (SRD), com 1 ano de idade, foi atendida no Centro de Estudos em Clínica e Cirurgia de Animais (CECCA) da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) em Betim, pela médica veterinária Bruna Aparecida Lima Gonçalves. Tratava-se de um animal morava em propriedade rural, com histórico de parto há três meses. A paciente apresentava uma lesão nodular de aspecto irregular no lábio inferior, semelhante a uma verruga (Figura 1). Ao exame físico não foram constatadas outras alterações dignas de nota. O diagnóstico de papilomatose oral foi realizado clinicamente devido ao aspecto característico da lesão. O tutor já o havia levado em outro profissional que mencionou a possibilidade de remoção cirúrgica da lesão, porém o procedimento não foi realizado na ocasião. Como alternativa de tratamento, foi realizada a auto-hemoterapia na forma de hemopuntura neural em pontos imunológicos e no local da lesão. O sangue coletado do animal foi adicionado à solução de cloridrato de procaína em concentração de 0,7% na proporção 50/50% de cada, ou seja, 1,5 ml de sangue e 1,5 ml de cloridrato de procaína a 0,7% e foi injetado na base do papiloma (Figura 2) e nos pontos de acupuntura Vaso Governador 14 (Figura 3), Intestino grosso 11 (Figura 4), Estômago 36 (Figura 5), Bai Hui (lombo sacro) (Figura 6). Foi também realizada a prescrição de vermífugo. A remissão completa da lesão foi alcançada com apenas uma única sessão.

 

Figura 1 – Localização do papiloma no paciente.

 

Figura 2 – Aplicação na base do papiloma.

 

Figura 3 – Aplicação no acuponto Vaso Governador 14.

 

Figura 4 – Aplicação no acuponto Intestino Grosso 11.

 

Figura 5 – Aplicação no acuponto Estômago 36.

 

Figura  6 – Aplicação no acuponto Bai Hui (lombo sacro).

 

Discussão

 

O diagnóstico de papilomatose oral canina foi facilmente realizado através da localização, aparência da lesão e histórico do animal (BAMBO et al., 2012; DIAS et al., 2013; MUNDAY et al., 2017; FAVROT, 2018). Embora seja uma doença que afeta principalmente cães jovens, imunologicamente imaturos, adultos também podem ser acometidos quando em situações de imunossupressão (NWOHA, 2013). No caso relatado, levando-se em conta o ambiente do animal, pressupõe-se que a queda de imunidade, causada por um evento estressante como um parto de um animal jovem e até possíveis verminoses, foi preponderante para que a infecção se manifestasse clinicamente. A resultante de uma infecção por Papillomavirus relaciona-se à patogenicidade da cepa e à imunidade do hospedeiro, cenário no qual a depressão imunológica está envolvida na manifestação clínica de lesões bem como no surgimento de neoplasias (FAVROT, 2018).

A Terapia Neural é uma técnica utilizada na medicina integrativa que consiste em injetar pequenas quantidades de anestésicos locais em pontos estratégicos, visando reequilíbrio corporal e autocura. No estudo de Bravo-Monsalvo et al. (2008), foi demonstrada a redução de prurido em cães com dermatite atópica com a aplicação de cloridrato de procaína a 0,7% com a dose máxima de 7 mg por kilo. Assim podemos observar a importância e a eficiência desta técnica em doenças crônicas, oferecendo respostas satisfatórias. Segundo Gonçalves et al. (2020b) a Terapia Neural trata o animal com um todo e objetiva o reequilíbrio.

Há evidências científicas de que a acupuntura restaura a homeostase, reduz o estresse e pela estimulação neural periférica ativa os mecanismos endógenos de anti-nociocepção, regulando a liberação de mediadores dos mecanismos da dor e do processo inflamatório, como a substância P (GIOVANNI; SANTOS PIAI, 2010; GONÇALVES et al., 2019b). A Terapia Neural e a acupuntura são conhecidas como medicinas reguladoras, porque ativam os mecanismos compensatório-reguladores do organismo a fim de gerar respostas contra doenças e restaurar o equilíbrio (WEINSCHENK, 2012; BAYONA, 2018). Os pontos de acupuntura utilizados no caso segundo Cruvinel e Vianna (2017) possuem ações imunoestimulantes.

A acupuntura, a Terapia Neural e a auto-hemoterapia são terapias que possuem efeitos imunoestimulantes, podendo assim contribuir no tratamento de doenças causadas por microrganismos oportunistas, como é o caso da papilomatose. A estimulação do Sistema Mononuclear Fagocitário, com aumento do número e atividade dos fagócitos, e o aumento da produção de anticorpos são alguns dos mecanismos de ação postulados para a auto-hemoterapia (FERNANDES et al., 2009; BORGES et al., 2014; FONTAINES; PÉREZ, 2020). 

A papilomatose é uma enfermidade na qual a imunidade mediada por células tem papel fundamental no combate à infecção e regressão das lesões (HNILICA; PATTERSON, 2017; MUNDAY et al., 2017), atuando através da produção de citocinas que ativam macrófagos, destroem queratinócitos infectados e inibem a replicação viral (MILLER et al., 2013). Tal contexto pode justificar o sucesso de terapias imunoestimulantes no tratamento da enfermidade. Neste caso em questão, a combinação dessas três terapias potencializou o efeito de estimulação imunológica de cada uma, sendo necessária apenas uma sessão para a regressão completa do papiloma.

 

Conclusão

 

As terapias integrativas vêm ganhando cada vez mais espaço na Medicina Veterinária, constituindo-se de técnicas eficazes de baixo custo e praticamente desprovidas de efeitos colaterais, destoando da alopatia tradicional. A utilização da auto-hemoterapia associada à hemopuntura e à Terapia Neural neste caso foi eficaz no tratamento da papilomatose canina, sendo necessária apenas uma sessão e sem recidivas. Destaca-se o efeito imunoestimulante combinado das técnicas usadas, que se mostra interessante no tratamento de moléstias causadas por infecções oportunistas.

 

Conflitos de interesse

 

Não houve conflito de interesses dos autores.

 

Declaração de autoria responsável

 

Os autores declaram que todos contribuíram por igual na confecção deste artigo.

 

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Recebido em 20 de março de 2022

Aceito sem alterações em 25 de maio de 2022